Sevilha dos nossos amigos vizinhos, é simplesmente uma cidade maravilhosa cheia de surpresas e a dois passos de nós.

Como ir:

Nós optámos por ir de carro, de Lisboa são mais ou menos 4 horas e quase sempre em autoestrada.

De Lisboa só a TAP é que tem voos diretos para Sevilha, mas o preço não compensa e mais vale ir de carro.

Do Porto a Ryanair faz voos diretos e já compensa, porque de carro já são 6 horas!!

A aventura:

Este fim de semana não foi planeado e surgiu pelo oitavo encontro ibérico de Rugby do meu sobrinho. Não que eu seja grande fã, mas o Tini adora e para não deixarmos a Tia L. ir sozinha fomos todos!!! As desculpas que nós inventamos para dar um passeiozinho são cada vez melhores!

Saímos de Lisboa depois da escola e em 4 horas com paragens para xixis, águas, esticar as pernas e trocar de lugar, finalmente chegámos a Sevilha da Espanha. Como os nossos hermanitos têm uma hora que nós a mais, fomos diretos para as tapas. Nunca falha em Espanha são tapas!

Ficámos alojados num hotel top de 4 estrelas equivalente ao IBIS mais rasconhofe da beira interior esquerda de Portugal. Um verdadeiro desastre, por isso não vou recomendar, mas tirando o cheiro a bisavó e a decoração de 1943 dormimos bem!

Dia 1:

Metade do grupo foi para o Rugby e o resto ficou para gozar da vida espanhola e passear – Nós e a Mimi. Depois de um belo pan con tomate – o pequeno almoço clássico espanhol – decidimos atacar as casas senhoriais da cidade. Começamos pela Casa de Pilatos, um casarão tipicamente espanhol decorado a azulejos (a minha perdição) com o feel arábe, ou seja, o melhor de dois mundos.

Em seguida passámos pelo marco de arquitetura moderna de Sevilha – Metroposol Parasol ou Setas. Um género de escultura no meio dos edifícios clássicos de uma cidade típica espanhola. Super bem conseguido, para além de ser um lugar agradável para simplesmente estar e absorver a energia da cidade.

Mais uns minutos a pé e chegámos ao Palácio de las dueñas, outra casa senhoral de uma família aparentemente muito conhecida – da Duquesa de Alba. Uma decoração mais escura, mais europeia, mas sevilhanas por todo o lado e tapetes de arraiolos maiores que a minha casa e a do vizinho juntas. Com um jardim em forma de oásis perdido no meio de uns prédios velhos e decadentes.

 

Nisto a Mimi já tinha feito 2 sestas e continuava na maior a dar o seu ocasional adeus às pessoas que passavam na rua – uma encantadora! Parámos para mais umas tapas e de tarde encontrámo-nos com o grupo do rugby na famosa praça de Espanha. A Praça de Espanha é na verdade um praçalhão no meio do parque Maria Luísa que foi desenhado por um antecedente meu – Jean Claude Forestier (na verdade não sei somos da mesma família, mas temos o mesmo apelido e não há assimmmmm tantos). Esta praça e jardim não têm descrição, pode-se passar facilmente horas aqui sem conseguir explorar metade!

A caminho da final de rugby – e essa fomos todos – passámos pela Torre do Ouro, que é um monumento impressionante à beira rio, com uma vista daquelas!!

Rugby, rugby, rugby e acabámos a noite com tapas, claro!!!

 

Dia 2:

Este dia estava todo ele organizado ao pormenor, os bilhetes foram comprados online para evitar filas intermináveis e desgostos de ser “barrados por excesso de gente”. Começámos a manhã pelo Real de Alcázar, a hulmide casa dos reis de Espanha quando visitam a cidade, com um ainda mais humilde jardim. Jardim este com um labirintozinho básico digno de qualquer jardim que se preze! Escusado será dizer que para além de estar cheio, ficámos umas boas horas a deliciarmo-nos nesta pequena casinha. Aqui tivemos o infeliz episódio com uma senhora de idade mais avançada e de curta inteligência, que nos berrou em cima a parvoíce que o lugar das crianças não é em museus e sim em casa….. Bom, eu no meu espanhol fluente disse à senhora que se estivesse mal podia ela ir para casa, e só não lhe disse mais porque o Afonso apanhou-me a tempo!

 

O que fizemos depois da manhã toda nesta fortaleza dos deuses? Tapas obviamente! Arrancámos de tarde com a Catedral de Sevilha, onde também tínhamos os bilhetes comprados e reservados com antecedência. É das catedrais mais impressionantes que já visitámos, não que tenha uma arquitetura assim tão diferente das outras, mas tem uma energia tranquilizante, mesmo no meio de milhares de turistas!

Terminámos o nosso tour sevilhano por aqui, a minha barriga começou a dar sinais de cansaço e optámos por ir andando para casa e parar para jantar em Évora!  

Faltaram-nos várias coisas, entre quais um espetáculo de sevilhanas, mas infelizmente as crianças não são permitidas por isso fica para daqui a uns anos!

 

 

Onde ficar:

Se for num grupo grande aconselho a ficar num airbnb, há apartamentos super giros mesmo no coração da cidade.

  • Hotel Alfonso XIII, €€€€, de CAIR PARA O LADO
  • Hotel Boutique Corral del Rey, €€€
  • Casa del Poeta, €€
  • Legado Alcázar, €€
  • Hotel Alminar,€
  • Hotel Inglaterra, €
  • La Parada del Marquês, €

 

Onde comer:

  • Mercado Triana
  • Mercado Lonja del Barranco

Gourmet

  • El gallinero de Sandra, €€€
  • Pura Tasca, €€€
  • La Blanca Paloma, €€€

Clássico

  • Antigua Alacería de San Lorenzo, €€
  • Barbiana, €€
  • Bodeguita Romero, €
  • Bar Alfalfa, €

Trendy Cool

  • Lopo Lopéz, €€
  • Filo, €€
  • De la O, €€

O que visitar:

  • Real Alcázar
  • Catedral de Sevilha e Giralda
  • Praça de Cabido
  • Praça de Touros
  • Torre do Ouro
  • Metroposol Parasol – Setas
  • Palácio da Condessa de Lebrija
  • Palácio de las Dueñas
  • Casa de Pilatos

 

 

Dicas:

  • Comprar bilhetes para as grandes atrações online e com antecedência.
  • Evitar os meses de muito calor, e atenção que em Sevilha quando faz calor, faz CALOR.
  • Não esquecer que normalmente está tudo fechado para a Siesta time!
  • É uma cidade em que se faz tudo a pé, os parques de estacionamento são bastante caros por isso se puderem não deixem no centro ou arranjem estadia com estacionamento.
  • Cidade fácil para carrinhos de bebés e aconselhável porque são caminhadas largas!

 

E vocês conhecem?

O que acham desta cidade andaluz?

Boas viagens

F