Também conhecido por estrutura de Richat, ou olho do Sahara, perdido entre desertos do norte de África.

Foi descoberto nos anos 40, quando se começou a sobrevoar a zona.

Este “olho” de formação vulcânica tem 40 kms de diâmetro, ou seja, uma área de 1.256,64 km2, ou 13.743 campos de futebol. É tão grande que é apenas observável dos céus.

Eu nem sabia que tal coisa existia, lembro-me vagamente de ouvir falar de um tal “olho de África” numa aula de geografia, que claramente não estava a prestar grande atenção. Fiquei surpreendida quando nos chamaram ao cockpit para ver uma coisa inacreditável – “Vem, vem, tens que ver isto, vais te passar”. Começo a olhar, fecho os olhos, olho outra vez, não queria acreditar – vejo vários círculos, uns dentro dos outros, numa harmonia perfeita, perdida no meio de “sabe-se lá onde” do deserto do Sahara.

Pode chamar-se de um oásis, mas um invulgar, não é tropical, não tem água, e do chão não se percebe, são apenas umas formações rochosas cobertas de areias do deserto.

O primeiro pensamento é – Caiu alguma coisa bem grande do céu para criar este impacto. Curiosamente, depois de uma pesquisa descobri que depois de vários estudos, em épocas diferentes, todos apontam para o mesmo – é uma estrutura de sedimentos vulcânicos, dando a entender que é um mix entre o rumo que tomou a lava, alterações hidrotermais subterrâneas e 2.6 milhões de anos erosão em cima.

E Pufff assim se fez o Chocapic do olho de África.

 

E vocês conheciam?

Boas viagens

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