Romanos por quatro dias (Parte II)

Continuando a saga dos Salemas em Roma parte dois!

Dia 3:

Começamos o dia com uma super mega birra do Tini que, vai se lá saber porque, lembrou-se da sua fiel companheira que está neste momento muito doente e no lixo – a CHUCHA…. O fim da macacada, 30 minutos de berros no meio da rua, berros daqueles quando estamos a desmembrar um criança e a arrancar-lje os dentes ao mesmo tempo, a esse nível. Até que desistimos e roubamos a chucha da irmã, que se está a marinbar para dar à mini fera! Lá se foi o trabalho de 2 meses… Enfim!

Depois desde pequeno número começamos o roteiro turístico pela minha praça preferida – Piazza Navona. Não sei porque mas a fonte, o obelisco, a igreja e os cappuccinos fazem-me sentir bem, género uma pessoa melhor, mais feliz!

Absorvi a boa energia daquela Piazza e rumo ao Panteão e às suas filas do demo. Como nunca desilude, uma senhora fila, sentimo-nos tentados mas estavam 2.000º à sombra e tínhamos que esperar ao sol… fizemos um hard pass mas sem antes fazer como as velhas e espreitar tudo o possível até o segurança mandar-nos um “chega prá lá”.

A seguir fomos até ao Campo del Fiori que ao domingo é um mercado enorme, tipo feira de Carcavelos mas mais chique porque é Roma! Passeámos por entre barraquinhas de molhos de pasta, tshirts e malas falsas, já esfomeados e cansados.

A caminho de uma esplanada com pasta, ainda parámos para ver uma igreja perdida em ruelas mas que esconde um segredo maravilhoso – é construída em cima de 3 antigos templos (cada um da sua religião) templo de Minerva – Deusa romana, Isís – Deusa egipcía, e Serapis – Deus greco-egipcío.

Almoçámos numa pequena trattoria de esquina e tivemos direito a festa de batizado à Italiana, só faltou dançarmos com eles!

Andámos à procura da Fontana delle Tarturughe porque era a única coisa nova para mim, mas foi um FLOP, aqui têm a prova… façam zoom para ver as tartaruguinhas!!

E finalmente o melhor do dia de hoje – Coliseu, Palatine e Fórum Romano. A primeira coisa é nunca, jamais fazer fila no Coliseu, entrar sempre pelo Palatine, as filas são muito menores e o bilhete é para os 3 monumentos. No nosso caso não havia nenhuma e como era o primeiro Domingo do mês não pagámos nada!!

Passeámos por entre as pedras muito pesadas, como dizia o Tini, e vão ver a prova porque ele tentou levantá-las, e depois de algum tempo debaixo de uma torra abrasadora decidimos saltar e passar diretamente ao Coliseu. Esperámos pouquíssimo para entrar e fomos deslumbrados pela maravilha que é aquela ex-arena de diversão (só para uns, os outros eram comidos ou mortos!)

E nisto tudo já eram seis e meia da tarde e estava na hora de voltarmos para o hotel. Com os miúdos estoirados, nós também decidimos call it a night, jantámos uma pasta no rooftop do hotel com direito a show de dança do Tini!

Dia 4:

Dia de ir embora, tinhamos avião às 4 da tarde por isso só podiamos usufruir da manhã e, para ser honesta, os meus pés estavam a matar-me – não ia conseguir aguentar mais um dia inteiro!

Como o hotel era ao lado do Vaticano, deixámos a manhã para passear e fazer parte do Vaticano. O museu é pesadão para eles e com a Basílica de S.Pedro, as criptas e a cúpula estavámos bem servidos para uma manhã inteira.

Tudo maravilhoso como é de se esperar mas a cúpula foi o ponto alto, para já porque eu nunca tinha estado e também nunca mais vou voltar!! Escadas infinitas em versão texas numa tempestade de areia mas era pó… Faz-se, a custo, mas faz-se e vale mesmo a pena – temos apenas que pensar que estamos a pagar pela quantidade de pasta que comemos durante aqueles dias!!!

Voltámos ao hotel, almoçámos deitados em cima da cama e às 2 da tarde dissemos adeus ao Pai Afonso. E voltámos ao número bagagem, embarque, avião, sopa no avião, chegada, autocarro para o terminal, bagagem, levantar o carro e finalmente casa e cama!!