Apesar de pouco tempo e duas crianças, visitámos as maiores atrações da cidade, fizemos um grande passeio a pé e ainda tivemos tempo para um super jantar Malaio!

Com apenas um full day tivemos que fazer bem o trabalho de casa para ter a certeza que conseguíamos tirar o melhor proveito da cidade e encaixar o máximo possível tendo em conta os bebés.

Ficámos a dormir na zona do Golden Triangle, o que é uma vantagem quando estás a ressacar de um bom pequeno almoço e um café ainda melhor! Esta zona é um labirinto megalómano de centros comerciais dos ricos onde a chanel é uma Zara da vida, e a pastelaria da esquina é o Paul’s!! Munidos de café e pão para os miúdos, partímos rumo às Petronas, onde esperávamos ver se ainda íamos a tempo de ter bilhetes para subir, visto o site deles estar em baixo [grande galo]. 
Para nossa enorme supresa o Golden Triangle e as Petronas estão interligados por um zigzag de passagens áreas que passam por cima das maiores avenidas da cidade e que fazem um passeio super agradável!

Chegámos às Petronas mas, claro que batemos com o nariz na porta, e já só havia bilhetes para a visita à noite – não íamos a Kuala Lumpur e não subir às Petronas. Entretanto perdemo-nos nas confusas passadeiras aéreas, mas ficámos a conhecer um pouco mais do espírito da cidade.

Como o tempo não era abudante um tour era a única solução para encaixar tanta coisa que queríamos ver. Assim, depois de alguma pesquisa, fomos com o serviço de motorista do hotel, num que podemos chamar “tour privado”. Saiu-nos 20 dólares mais caro que um tour num autocarro cheio de chineses – acho que foi uma super WIN!

O motorista, amoroso no seu inglês macarrónico, lá nos tentou explicar um pouco da história a caminho das Batu caves – um santuário Hindu. À entrada é “vigiada” por uma estátua do imperial Lord Murugan seguido por 272 escadas (parecem mais de 1000) até à entrada da caverna de Ramayana, no topo da colina. Existem centenas de pequenos e grandes santuários, em que a maioria relata a história da vitória de Lord Murugan sobre o demónio Soorapadman. Eu confesso que me perco no meio dos milhares de deuses Hindus, mas é dos lugares mais bonitos para poder ver os frescos hindus e estátuas escavadas na pedra.

 

De seguida passámos pelo parlamento – onde só se pode passar de carro porque está absurdamente guardado. Entrámos no parque nacional que vai dar à grand mosque – acho que vale imenso apena visitar nós não conseguimos porque era a hora da reza onde não são permitidas visitas. No parte antiga da cidade perdemo-nos num templo hindu, onde a Mimi andou de braço em braço toda contente.

E por fim fomos até às portas do palácio real. Sabiam que existem 9 estados na Malásia com 9 sultões (teoricamente são so 7, os outros dois têm outro nome) e que de 5 em 5 anos rodam o poder e transformam-se nosultão-todo-poderoso, equivalente aos nossos reis? Este sistema NUNCA ia funcionar na Europa!!!

De volta ao hotel, estoirados, depois dos banhos e jantar das crianças fomos, finalmente, às Petronas fingir que erámos a Catherine Zeta-Jones e o Sean Connery… mas em vez de assaltar um banco o nosso feito foi domar duas crianças cansadas de um dia non-stop!

       

Depois disto tudo, os miúdos adormeceram no carrinho, e os pais tiveram direito ao descanso dos guerreiros com uma refeição Malaia cheia de pinta e picante!

No dia seguinte, dormimos até mais tarde, estávamos TODOS a precisar e passeámos à volta do hotel no Golden Triangle antes da ida para o aeroporto – que não tem muito para ver, sobretudo quando não se tem um poder de compra milionário!

Este foi o nosso itenerário de KL tendo em conta 2 bebés e um full-day! Espero que vos tenha ajudado!

Boa viagem

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